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Mostrando postagens de setembro, 2022

Clonazepam 2mg

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José Castello na Arte & Letra

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  Hoje o José Castello autografa a nova edição do Inventário das sombras (Record, 2022). A partir das 18 horas. Na Arte & Letra (Rua Desembargador Motta, 2011, Curitiba).

Íntegra da edição 29 de "Às vezes, aos domingos"

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Hoje!

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Ai

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  Hoje tem Ai (Travessa dos Editores, 2007), do Fábio Campana: Ai é um dos pontos altos do projeto cultural de Fábio Campana (1947-2021), artista que elaborou a metáfora da noite para tratar de aspectos existenciais. A noite é recorrente em poemas do autor, a exemplo de “E coisas extraordinárias aconteciam”, do livro O ventre, o vaso, o claustro: canções de ex-menino para amor sem nome (2017), em que um personagem adulto encontra o menino que ele foi: “O moço encontrou o homem/ e mostrou-lhe o menino em sua noite/ de olhos cerrados, a pedir os sóis/ que lhe prometeram.// Pediu ouro, poder e glória/ E exilou-se na escuridão.” A noite, em que o personagem se exila, é retomada no livro seguinte, o último que Campana publicou, As coisas simples (2019). “Desce novamente a noite espessa/ tecida pelo medo”, é a abertura de um poema que, não por acaso, tem como título a palavra-chave “Noite”. E essa noite, tecida pelo medo, é, mais que tema até, cenário na obra do Campana, como está indica

Fabio Santiago lê Candongas não fazem festa

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  O poeta Fabio Santiago lê Candongas não fazem festa (Tulipas Negras, 2022), o meu novo e nono livro de contos: Narrativas breves, polaroids para o tempo que se esvai em sonhos, desmemórias, vertigens, melancolias. Ironias construídas com bisturi e humor ácido. O escritor, Marcio Renato dos Santos, em seu novo livro, CANDONGAS NÃO FAZEM FESTA, nos convida para entrar nesta festa, onde a palavra, muitas vezes, labiríntica e bem costurada, habilmente nos carrega para este jogo de olhar. Alguns personagens não desgrudam da mente, “Lambe Lambe”, “Cara de chuva”, “Faça-Faça”, “Verdelírio”... A melancolia também ronda a escrita do observador/construtor de paisagens, cenários e atmosferas. Marcio Renato dos Santos é escritor, jornalista, curador de eventos culturais e agitador cultural. Ocupa a cadeira 36 da Academia Paranaense de Letras. O contista é autor dos livros: Minda-au , Finalmente Hoje , A Certeza das Coisas Impossíveis , A Cor do Presente ... A provocação do instigante texto, “De

Nós da província: diálogo com o carbono

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  Hoje tem Nós da província: diálogo com o carbono (Editora 7Letras, 2005), do Carlos Machado: A Praça Osório, no centro de Curitiba, é obsessão dos narradores de Carlos Machado, principalmente nos primeiros livros do autor, hoje com 9 títulos publicados. Em Nós da província: diálogos com o carbono , a segunda obra do escritor, a Osório é quase onipresente, seja mero trajeto de um assassino, no conto “Suavidade pálida de um dia de sol”, ou cenário recriado por um escritor, em “À mesma hora de todos os dias”. Há uma tese sobre a Osório elaborada pelo narrador de “Éphémère”: “Curitiba tem praças e mais praças, parques e mais parques, mas a praça Osório exerce um fascínio delirante, único e sem cabimento. A imagem da cidade é celebrada por esse lugar.”  O narrador cita meninos que usam o chafariz como piscina no verão, para em seguida retomar a pensata: “O sol sempre leva as pessoas a saírem de casa e caminharem por lugares, e quando vão à Osório encontram sempre coisas agradáveis para f

Don't Stop Believin

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Get enough

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Mano, a noite está velha

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  Hoje tem Mano, a noite está velha (Editora Planeta do Brasil, 2011), do Wilson Bueno: Mano, a noite está velha apresenta a linguagem exuberante do paranaense-universal Wilson Bueno (1949-2010). O texto sugere uma conversa entre dois irmãos, o narrador, e o outro, ausente, morto. Questões as mais urgentes se sobrepõem, sempre com elegância, e um dos temas é o abismo entre os irmãos: “Distantes um do outro, estabelecemos a regra tácita – o respeito às fronteiras, aos espaços, o meu e o teu mundo, territórios às vezes rispidamente defendidos, às vezes irremediavelmente confrontados. Como na ocasião em que percebendo-o triste, dias seguidos, ousei perguntar, ainda que fraterno, algum problema, mano?, e foi como bofetada a frase que cimentou meu silêncio para sempre: Quem tem problema é você”. Sexagenário, o narrador demonstra espanto e pesar diante da, para ele, visita cruel do tempo, incluindo a perspectiva do final da existência. Para materializar a sensação ele cita, ao interlocutor

A flor de Drummond

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Privè

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Edição 29 de "Às vezes, aos domingos"

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  José Castello e Fabio Santiago são os convidados da edição 29 de "Às vezes, aos domingos". O bate-papo será transmitido em 25 de setembro, ao vivo, a partir das 17 horas, pelo canal do YouTube Às vezes, aos domingos. Soma de Ideias, Coalhada Preciosa Artesanal e Tulipas Negras Editora apoiam a iniciativa que idealizei em parceria com o Guido Viaro.

A chuva imóvel

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  Hoje tem A chuva imóvel (Autêntica, 2018), do Campos de Carvalho: Publicada em 1963, A chuva imóvel trata da vida, e do que é o fato mais importante em uma existência, a morte – isso em diálogo com clássicos, de textos bíblicos a Machado de Assis, e também com a obra em progresso de Campos de Carvalho (1916-1998), A lua vem da Ásia (1956) e Vaca de nariz sutil (1961). E a falta de sentido, para tudo (tema da ficção deste autor), é indicada no início de A chuva imóvel com a informação de que, em uma estrada, o narrador percebe estar perdido: “E que faria eu com uma bússola? Em que me interessa saber onde fica o Norte, onde fica o Sul? (O sistema solar : mas que bela teoria! Que vê-lo é funcionando!)”. Quem é o personagem André? Quem seria Andréa? E o Castanheira?  Não é fácil precisar quem é quem neste enredo, e de repente o narrador dispara: “À meia-noite viro lobisomem; a solução então seria não sair do quarto, se possível nem de mim: mas isso não é uma solução.” Tudo, absolutam

Little Wonder

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