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Mostrando postagens de janeiro, 2020
Não sou sequer um eco
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"Oh, antepassado que minha voz não alcança. Eu para ti não sou sequer um eco; Para mim sou um tormento e um arcano, Uma ilha de encanto e temores, Como talvez o sejam os homens todos, E como o foste tu, sob outros astros". Seis versos finais de "Ao primeiro poeta da Hungria", poema de Jorge Luis Borges, do livro O Ouro dos Tigres (1972), na tradução de Josely Vianna Baptista.
João Gilberto no Festival de Águas Claras 1983
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Grua Guarda
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Recebo Os jacarés , do Carlos Eduardo de Magalhães, À margem da linha , do Paulo Rodrigues, e As moças , da Isabel Câmara, títulos da Grua Guarda, coleção de literatura brasileira com títulos publicados há pelo menos dez anos e fora do catálogo. Cortesia do amigo, escritor e editor, Carlos Eduardo de Magalhães, a quem agradeço.
Every little thing she does is magic
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Botar banca na Barão
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Narrativa de Marcio Renato dos Santos, desenho do Vitor Mann Estou na Barão do Rio Branco, entre a XV e a Marechal, para assumir uma banca. Tenho a chave, abro, fecho a porta e sigo pela XV. O negócio pode me viabilizar financeiramente e, sei, também posso colocar meus livros à venda. Paro em um café, bebo um puro sem açúcar e observo. Pessoas compram e leem jornais, circulam com jornais nas mãos e embaixo do braço. Volto a caminhar na XV, estou contente, talvez feliz, a banca é minha, mas não vou mostrar os dentes em público. O Caetano Veloso atravessa a XV, pela Doutor Faivre, e segue em direção ao Teatro da Reitoria. Usa sobretudo ou capa branca parecida com a que o Chico Buarque veste na foto da capa do álbum Francisco , de 1987. O Caetano vai cantar? Ou participa de um debate? Segura um jornal em uma das mãos. Se ele caminhar pela XV, e passar pela Barão, quem sabe entre na minha banca – posso oferecer meus livros a ele, por que não? Estou na XV co