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Mostrando postagens de 2021

Em busca de um 2022 com cultura, ciência, arte, saúde e alegria!

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Milton Nascimento e Orquestra Ouro Preto

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Definitely Maybe

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E sem perda de tempo?

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Anote na agenda: Às vezes, aos domingos 21

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Killing Me Softly With His Song

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Porventura

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  Hoje tem Porventura (Record, 2012), do Antonio Cícero: Um dos destaques desta reunião de textos poéticos, "Blackout" conduz o(a)s leitore(a)s, além da evidente linguagem poética, por uma trilha, espécie de um relato ou crônica a respeito de angústia, solidão, temores urbanos. O narrador-voz poética diz atravessar noites sentado diante de um computador em aventura incontornável, tecendo a madrugada e poemas e, por deixar a janela aberta, teme um ataque de um vizinho: "E se ele a tudo atentar/ e por inveja e recalque/ me der um tiro de lá?/ Melhor fechar o blackout ". O impulso da e pela vida, de "Blackout", motor para seguir usufruindo a beleza, o dilaceramento e o nonsense do real, dialoga com "Meio-fio", mesmo que por meio de poucos pontos de contato. Neste poema, (outra vez) um narrador-voz poética relata ter programado uma sessão de cinema, respiro para uma noite de domingo no Rio de Janeiro. A uma quadra do planejado destino, u

Happy Christmas (War is Over)

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A Noite

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Por instantes, antes de chover

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  Leia "Por instantes, antes de chover", meu conto inédito publicado na edição 125, dezembro de 2021, do Cândido .

Às vezes, aos domingos 21

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Chile!

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Persigo São Paulo

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Anos de chumbo e outros contos

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  Hoje tem Anos de chumbo e outros contos (Companhia das Letras, 2021), do Chico Buarque: As 8 narrativas apresentam recortes do convívio de seres ficcionais que em determinado contexto mantêm (ou tiveram) conexões. Um exemplo dessa possibilidade de representação literária é o primeiro conto, "Meu tio", em que um pai e uma mãe permitem (estimulando) que a filha seja explorada sexualmente: "Quando saí do mar ele disse que sentiu uma vontade de comer o meu rabinho. Perguntou se eu queria mais alguma coisa, pediu ao barraqueiro um litro de água mineral, acertou as contas e pôs a mão no meu ombro a caminho do carro". Mais que a descrição da transa, que se limita a uma linha, o texto literário problematiza um sujeito que usa o (excesso de) dinheiro para ter acesso a tudo o que os seus impulsos sugerem. Em Anos de chumbo e outros contos , Chico Buarque – evidentemente – não está narrando apenas uma estória em cada uma das narrativas – ele dialoga, por exemplo,

Baby

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Tão linda

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Tis a Pity She Was a Whore

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Caminhos cruzados

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Íntegra da vigésima edição de "Às vezes, aos domingos"

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André Sant'Anna e eu conversamos sobre processo criativo, realidade brasileira e sonhos durante a 20.ª edição de "Às vezes, aos domingos" , encontro transmitido ao vivo, às 17 horas, em 12 de dezembro de 2021 no canal do YouTube Às vezes, aos domingos . Confira a íntegra do bate-papo.

Hoje!

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Em trânsito

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  Hoje tem Em trânsito (Companhia das Letras, 2010), do Alberto Martins: Muitos (mas nem todos) poemas do livro tratam da travessia no espaço urbano, com observações de quem movimenta-se nos dias chamados úteis – de casa para o trabalho e o respectivo retorno. Um dos destaque está na página 36, "At the office": "para as horas/ de insônia/ da tarde// nada melhor// que o mergulho/ concêntrico/ no abismo sem fundo/ da xícara// nada melhor// que o ritual/ da colher/ em torno/ do esquecimento// para quem/ de tudo desistiu/ mas quer manter-se em pé// nada melhor// que o derradeiro gole/ sem alma/ sem açúcar/ no café". Esse refúgio na cafeína dialoga, por contraste (ou não), com outras situações, como o insone em "Sherazade": "de madrugada perambula/ pelos mil e um cantos/ da casa". O mesmo tema está presente em pelo menos mais 4 poemas: "O outro", "Invocação do sono", "A noite de insônia do alfaiate endividado"

André Sant'Anna

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É neste domingo (12)!

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Vigésima edição do projeto "Às vezes, aos domingos" é destaque no Blog do Tupan

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  O Blog do Tupan destaca a vigésima edição do projeto "Às vezes, aos domingos" com a manchete: "André Sant'Anna e Marcio Renato dos Santos vão discutir se o paraíso é bacana ou a certeza das coisas impossíveis na literatura". Confira a notícia: A vigésima edição do projeto “Às vezes, aos domingos” acontece em 12 de dezembro, a partir das 17 horas, no canal do Youtube “Às vezes, aos domingos”. André Sant’Anna e Marcio Renato dos Santos vão se entrevistar e ler narrativas autorais, sem a presença de mediador. Mineiro radicado em São Paulo, André Sant’Anna é autor de O paraíso é bem bacana (2006), O Brasil é bom (2014) e O discurso sobre a metástase (2021), entre outras narrativas. Golegolegolegolegah! (2013), 2,99 (2014), A certeza das coisas impossíveis (2018) e A cor do presente (2019) são alguns, de um total de 8 livros de contos publicados pelo curitibano Marcio Renato dos Santos. Esta edição marca uma mudança no projeto mensal on-line reali

Lulu Santos e Orquestra Ouro Preto

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Impressão sua: poemas

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  Hoje tem Impressão sua: poemas (Companhia das Letras, 2021), do André Dahmer: Primeira e mais extensa parte desta obra, "O livro dos cães" reúne mais de 50 poemas que em conjunto sintetizam o percurso de um personagem nascido em 1974, mesmo ano em que o autor nasceu. Por mais que os dados sejam os do poeta André Dahmer, o que (entre outros elementos) se destaca nesse conjunto de textos poéticos são situações que funcionam apesar das informações biográficas, nuances atemporais, paratodos. Ritos, por exemplo, poderiam ser de autoria de outro ocidental, de um oriental até: "a primeira vez que vi gente morta/ pedi por sangue de pessoas que eu nem conhecia/ para ser aceito pelo grupo". Outra cena de afirmação adolescente aparece em dois poemas nas páginas 24 e 25: "no judô da sá pereira/ eu e pablo tínhamos dois inimigos/ matias e mateus/ dois irmãos grandes e gordos/ foi pablo quem me ensinou/ se você bater no mais forte// os outros nunca mais vão me

Autoacalanto

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Vigésima edição de "Às vezes, aos domingos" em destaque no Cabeza News

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  Cabeza News destaca a 20.ª edição do projeto, confira: A vigésima edição de "Às vezes, aos domingos" acontece em 12 de dezembro, a partir das 17 horas, no canal do Youtube Às vezes, aos domingos. André Sant'Anna e Marcio Renato dos Santos vão se entrevistar e ler narrativas autorais, sem a presença de mediador. Mineiro radicado em São Paulo, André Sant'Anna é autor, entre outras, das narrativas O paraíso é bem bacana (2006), O Brasil é bom (2014) e O discurso sobre a metástase , publicada em 2021. Curitibano, Marcio Renato dos Santos é autor de 8 livros de contos, entre os quais Golegolegolegolegah! (2013), 2,99 (2014), A certeza das coisas impossíveis (2018) e A cor do presente (2019). Esta edição marca uma mudança no projeto mensal on-line, realizado desde julho de 2020 no Instagram com autoras e autores paranaenses – mais de 30 convidados, de todas as regiões da Paraná, participaram da iniciativa cultural. A partir de agora, como já foi mencionado

Tis a Pity She Was a Whore

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Retorno

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Leave Me Alone

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Rock europeu

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Ambos mundos

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À sombra dos viadutos em flor

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  Hoje tem À sombra dos viadutos em flor (SESI-SP Editora, 2018), do Cadão Volpato: O ritmo é o de um (bom) romance, daqueles que não te deixam interromper a leitura. E por materializar informações e nuances sobre a passagem do tempo, te faz ver, sem necessariamente repetir, neste caso, a desgastada frase de que se trata de um texto cinematográfico, apesar de tanto cinema dar espessura a esta narrativa. Cadão Volpato edita fragmentos de seu percurso, com uma abertura (a palavra é essa mesma, não tem outra) felliniana (ou seria volpatiana?) em que o pai (recorrente no imaginário do autor) aparece (de fato, fellinianamente) em uma chaminé. O que a leitora e o leitor vão encontrar nas páginas de À sombra dos viadutos em flor são caminhos que levaram Cadão a materializar o Fellini, uma das mais brasileiras entre as bandas brasileiras, apesar das marcantes referências europeias, entre as quais, Gang of Four e The Stranglers. Fellini também era (e continua sendo), mesmo com o encerr

While My Guitar Gently Weeps

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Insetos

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Plutão

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Vulgar

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Trem das Cores

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A cor do presente segue disponível para leitura sem custo no aplicativo da Prefeitura de Curitiba

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  O meu oitavo livro de contos, A cor do presente (Tulipas Negras, 2019), segue disponível para leitura sem custo no aplicativo Curitiba Lê, da Prefeitura de Curitiba. Outros 200 títulos também podem ser acessados a partir da tela do seu celular. Baixe agora! Play Store https://bit.ly/2HRZEaQ App Store https://apple.co/30LezvM

Provavelmente em Búzios

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Pacto

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  Hoje tem Pacto (Edição do autor, 2021), do Roberto Nicolato: A narrativa se estrutura a partir de fragmentos do percurso de 3 personagens, Júlio, Anna e Gabriel – e quase todo o texto de Pacto concentra-se na década de 1970, período em que eles eram universitários. O narrador vale-se de trechos de canções de Caetano, Chico, Rita Lee e grande elenco (conteúdo transcrito e repertório da cantora Babel, personagem de Pacto ), para auxiliá-lo na reconstrução do ambiente brasileiro de então, ditadura militar que seguia. Há oralidade, gírias, em um texto livre, leve e solto no qual um dos conflitos que amalgama o trio, aos poucos, é revelado: "Anna bebeu mais cerveja. Gostava da azaração. Ao contrário de Júlio, Gabriel era uma presença real, palpável. Carne e osso. Uma presença que não precisava decifrar. O equilíbrio, a razão da beleza antiga. Um homem a quem poderia depositar o seu destino, sem medo, ou apenas um simulacro? Era completamente diferente de Júlio." O tr

Vídeo de divulgação da 20.ª edição de "Às vezes, aos domingos"

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Chico Buarque song

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This Song

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Damaged Goods

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Golden Brown

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"Às vezes, aos domingos" em nova fase

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O projeto mensal on-line "Às vezes, aos domingos", em atividade desde julho de 2020, amplia as suas possibilidades. A partir de agora, a cada edição um escritor paranaense conversa com um autor de outro estado brasileiro. Em 12 de dezembro, a vigésima edição reúne André Sant'Anna e eu, a partir das 17 horas, para um bate-papo sem mediador e com leitura de narrativas. Outra novidade é que os encontros, já na edição de dezembro de 2021, acontecem no canal do YouTube Às vezes, aos domingos. Soma de Ideias, Coalhada Artesanal Preciosa e Tulipas Negras seguem apoiando a iniciativa cultural .  

Hoje!

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Poesia reunida (1968-2021)

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  Hoje tem Poesia reunida (1968-2021) [Editora 34], do Leonardo Fróes: Quatrocentas e vinte e quatro páginas reúnem 10 livros do autor, de Língua franca (1968) a Chinês com sono (2005) – e ainda o inédito A pandemônia e outros poemas (2021), o qual vou comentar já na próxima linha. "A pandemônia" dialoga com o período que teve início em março de 2020, especialmente aqueles dias e noites em que o mundo parecia estar parado: "Alguma coisa estava acontecendo.../ Os soberbos edifícios calados/ enfileiravam-se inertes tristemente./ As torres industriais não vomitavam/ a fumaceira encardida dos seus venenos./ À falta de fiéis, ninguém vendia salvação nas esquinas./ Fecharam-se os bordéis, os bares e os bazares, os bancos./ Ninguém se atropelava, mas quem se arriscaria a namorar,/ se a contaminação da pandemônia estava à solta e invisível?". Não por acaso, a voz poética que observa, e registra, a ausência de movimento urbano é a de um artista que há meio século

Carro e Grana + A Fórmula do Amor

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Aqui, daqui

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Dancing Queen

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Duas formações, uma história: das ideias fora do lugar ao perspectivismo ameríndio

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  Hoje tem Duas formações, uma história: das ideias fora do lugar ao perspectivismo ameríndio (Arquipélago, 2021), do Luís Augusto Fischer: Não ficção, esta é, para mim, uma das leituras mais instigantes de 2021. O professor da UFRGS Luís Augusto Fischer empreende ensaio em busca de nova possibilidade de compreender e estudar a literatura brasileira. Mais até que os apontamentos finais, relevantes, o que também brilha neste livro é o desenvolvimento do ponto de vista de Fischer, especialmente as leituras que ele faz de obras de outros pensadores. Fischer analisa aspectos dos legados de Ángel Rama, Franco Moretti, Mikhail Bakhtin e Stephen Jay Gould, intelectuais com quem o autor gaúcho conversa para encontrar, como o título de um capítulo sinaliza, "Outras maneiras de pensar história da literatura". Vale transcrever o trecho da página 295, em que Fischer resume como ele estabelece conexões com os 4 pensadores mencionados no parágrafo anterior (e em parte expressiva

Papo cabeça

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Velha Mistura

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Às vezes, aos domingos 19

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Groupies

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Amor pra recomeçar

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Robinson Crusoé e seus amigos

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  Hoje tem Robinson Crusoé e seus amigos (Editora 34, 2021), do Leonardo Gandolfi: Um dos assuntos recorrentes nesta reunião de poemas é a perda, e a realidade sem a presença paterna dá espessura a intensos textos poéticos de Robinson Crusoé e seus amigos , como "Sem Título": "Depois de morrer/ nossas unhas/ e cabelos/ continuam a crescer/ dentro do caixão// Só depois de morrer/ meu pai/ começou a crescer/ dentro de mim". "Velho par de chinelos" retoma a questão e a conduz a outra perspectiva: "Meu pai me deu/ seu velho par de chinelos/ só porque eu disse/ que eram confortáveis// No dia do seu enterro/ mesmo sem ver seus pés/ lembrei dos chinelos". A voz poética segue, indicando estar em casa com o afetivo objeto: "Enquanto isso/ bem diante de mim/ minha filha/ de mãos dadas com sua mãe/ aprende a andar". Como arremate, surge a indagação, comovida, a respeito dos passos que aqueles pequenos pés ainda descalços vão empreen

Do mestre hondurenho

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  "Quado acordou, o dinossauro ainda estava lá". Augusto Monterroso (1921-2003).

Primeira edição de "Às vezes, aos domingos"

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Retorno

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Às vezes, aos domingos

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Praça dos amantes

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É hoje!

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A cor do presente

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  Publicado em 2019 pela Tulipas Negras, A cor do presente é o meu oitavo livro de contos.

Aranhas

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  Hoje tem Aranhas (Record, 2020), do Carlos Henrique Schroeder: O título da obra e dos 32 contos, cada um com referência ao nome de uma aranha, podem levar o leitor a elaborar a ideia de teia para refletir sobre os enredos e as suas conexões – inclusive, na última narrativa, personagens de contos deste livro vão se conectar, e essa observação não é sabotagem (muito menos spoiler ) com quem eventualmente ainda não leu Aranhas . Há narrativas breves, de um parágrafo de extensão (a respeito das quais não vou comentar), e, enfim, é nos contos que seguem por algumas páginas que as trajetórias de personagens se esbarram, não raro se fundem, sugerindo aquela ideia de teia – isso acontece em "Fio-de-ouro (Nephila clavipes) ", que inicia com plano-sequência (o que, entre vários sinais, revela o interesse do autor por cinema), em que um motorista de Uber conduz Lena até um hotel. A narrativa, pelo menos em uma das camadas, refaz o percurso da personagem, que nasceu em uma peque

A certeza das coisas impossíveis

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  Publicado em 2018 pela Tulipas Negras, A certeza das coisas impossíveis é o meu sétimo livro de contos.

Outras dezessete noites

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  Publicado em 2017 pela Tulipas Negras, Outras dezessete noites é o meu sexto livro de contos.

Finalmente hoje

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  Publicado em 2016 pela Tulipas Negras, Finalmente hoje é o meu quinto livro de contos.

Mais laiquis

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  Publicado em 2015 pela Tulipas Negras, Mais laiquis é o meu quarto livro de contos.

2,99

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  Publicado em 2014 pela Tulipas Negras, 2,99 é o meu terceiro livro de contos.

Kaki

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  Hoje tem Kaki (Blanche, 2015), do Alvaro Posselt: Mais de uma vez diante de mudança radical no tempo, uma emissora de televisão curitibana fez reportagem sobre o assunto citando o haicai "Curitiba não nos poupa/ ontem tomei sorvete/ hoje tomo sopa". Estampado em um muro no centro da cidade, o breve poema é do Alvaro Posselt, talentoso haicaísta curitibano. Ele demonstra habilidade em captar uma cena e traduzi-la em poucas e precisas palavras, ou seja, é engenhoso na fabricação de haicai – e o poema da página 79 de Kaki faz ver isso: "Feito água da bica/ o instante passa adiante/ O poema fica". Autoexplicativo, é um breve poema e ao mesmo tempo possível definição do que é um haicai: uma foto, recorte de uma cena da realidade, em que o poeta (fotógrafo) não interfere e capta o que consegue registrar daquele instante. Posselt afirma-se haicaísta na cidade em que Helena Kolody (1912-2004) e Paulo Leminski (1944-1989), em alguma medida, fixaram o haicai (po