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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Petrolina

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Carlos, meu caro, o seu romance mais recente, Petrolina , traz uma visão complexa do que é e pode ser a música, do que é e pode ser um músico. Busque o extraordinário , a voz narrativa ensina, a respeito do que um músico deve buscar. Testemunho de fé , a narração explica, sobre o que uma canção deve ser. Mas, Carlos, meu amigo, falei que é a voz narrativa que ensina e explica, e você sabe, eu também sei, quem escreve é o escritor — apesar do narrador. Esta mensagem é confidencial, uma carta, um e-mail, que professores de literatura não vão ler. Eles ficam chateados quando alguém   afirma que é o escritor quem escreve. Para os especialistas, é o narrador quem narra. Mas sabemos, eu sei, que é você quem narra em Petrolina e em todos os seus livros (apesar dos narradores que você criou). Carlos, amigo que não conheço pessoalmente, nunca estivemos ao vivo, Carlos, meu caro: Petrolina revela o quanto você conhece a respeito de música, do poder das canções, de como um álbum

Satolep sambatown

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Encontro com Miguel Sanches Neto

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No lançamento do Roteiro Literário — Jamil Snege , na BPP, na tarde de 13 de dezembro de 2017.

Encontro com Roger Mello

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Na Biblioteca Pública do Paraná. Dia 12 de dezembro de 2017, às 17h40.

Minda-au em oferta imperdível

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O meu primeiro livro de contos, Minda-au (Record-2010), está em oferta no site da Saraiva. De R$ 37,90 por apenas R$ 8,90. Compre por aqui .

Going backwards

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Espiral de ilusão

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LOYALTY

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Tô nem aí

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Sou autor de um dicionário

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(Casarão do Verbo, 2014)

Meu sexto livro de contos

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Obrigado audiência

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Obrigado a todos vocês que nesta semana aumentaram a audiência deste blog, em especial aos que clicaram no conto (apresentado em fragmentos) "Modus operandi do Conspirador da Terceira Idade". A narrativa será retomada, e apresentada na íntegra, em um futuro livro impresso. Ou na realidade mais próxima. Um grande beijo, um grande abraçaço. 

(M)eu presépio

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Terra

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Meu quinto livro de contos

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Modus operandi do Conspirador da Terceira Idade (4)

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Vou dançar. Em um espaço público, onde posso vir a ser alvo fácil. Vou dar bandeira, outra vez mais, fingir que sou bobo, melhor assim. Daí, talvez o Conspirador da Terceira Idade encomende um ataque. Conheço os sujeitos que ele contrata. Tenho a ficha de todos, até de quem faz a intermediação. É uma grande oportunidade, rara. Ele não sabe, mas está monitorado. Não estou sozinho nesta jornada. Fiz as alianças necessárias. Podemos, poderemos, como nunca antes até então, colocar o Conspirador da Terceira Idade na jaula. E, aí, vai ser demais. Se tudo der certo, nem com grana e amizade comprada ele se livra da prisão. Mas, antes disso, é preciso relaxar — por isso sigo dançando.  

Biblioteca lança a coleção Roteiro Literário

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A Biblioteca Pública do Paraná realiza no dia 13 de dezembro o lançamento da coleção  Roteiro Literário . O evento tem início às 15h na Arena BPP, no Hall Térreo, com a presença da Cia de Teatro do Urubu, que vai ler trechos de livros do escritor Jamil Snege (1939-2003), entre os quais  Como tornar-se invisível em Curitiba  (2000) e até mesmo o romance inacabado,  O grande mar redondo . A partir das 16h, o escritor Miguel Sanches Neto autografa o  Roteiro Literário — Jamil Snege , livro publicado pele selo Biblioteca Paraná. A entrada é franca. Idealizada pela BPP, a coleção  Roteiro Literário  traz a cada título um ensaio inédito sobre a vida e a obra de um escritor paranaense já falecido e uma relação dos locais que ele frequentava, conteúdo ilustrado por fotografias produzidas para o projeto. Se o autor do ensaio conheceu pessoalmente o escritor homenageado, o título em questão também abre espaço para um capítulo sobre esse convívio. O primeiro título da coleção, assinado

O meu quarto livro de contos

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Depois do prazer

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Modus operandi do Conspirador da Terceira Idade (3)

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Há muita confusão no mundo. Quanta gente confunde as coisas. O Conspirador da Terceira Idade, por exemplo, é, acima de tudo, um medroso. Sente medo de ficar sem dinheiro. Tem medo de quase todas as pessoas. Mas, enganando-se, se apresenta como corajoso. Não tem culhão para chegar em frente a um homem e brigar, trocar socos. Contrata um capanga para dar uma surra em um desafeto. Geralmente, o pau-mandado ataca pelas costas o oponente do contratante. Ou então, o Conspirador da Terceira Idade paga para um outro vagabundo deixar um sinal em frente à casa de um adversário, sinal que pode ser objeto fúnebre ou animal degolado. O Conspirador da Terceira Idade é um cagão, medroso, bunda-mole total, mas talvez não saiba disso — não, intimamente ele sabe que é um merda, da mesma maneira que o Maestro Pé-Vermelho, o Toureiro Catarina e o Falso Franciscano Sulista também são e sabem que não passam de nulidades, apesar de serem reconhecidos publicamente por aquilo que nunca serão.  

O meu terceiro livro de contos

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Roteiro de uma jornada experimental

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Fiz reportagem sobre o legado literário do Manoel Carlos Karam (1947-2007). Entrevistei Marçal Aquino, Joca Reiners Terron, Carlos Henrique Schroeder, Thiago Tizzot, Bruno Karam, Michelle Pucci e Katia Kertzman. O conteúdo está na edição 77 de jornal, de dezembro de 2017, e pode ser lido por meio deste linque .

Modus operandi do Conspirador da Terceira Idade (2)

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O que impede o Conspirador da Terceira Idade de criar literariamente é o conflito que ele mantém com sua sombra. Ah, também não consegue criar poemas, mesmo frequentando saraus e oficinas de criação.   O personagem tem convicção de que o dinheiro tudo compra, e ele, então, manda buscar. Putas, ou melhor, mulheres, comida, cocaína, vinho, CDs, charutos, bolachas recheadas norte-americanas, livros, material para despacho, armas, vibradores e outros produtos. Se usufrui daquilo que compra, o problema é dele. Mas o problema que o aflige é a incapacidade criativa. Travado e impotente, quer perturbar a vida de quem, diferentemente dele, escreve, canta, esculpe e rege. Daí que não sou o único que o Conspirador da Terceira Idade procura prejudicar. O sujeito quer destruir os que possuem coragem, característica que não possui o destruído homem que teme ficar sem dinheiro.

It's in the way that you use it

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O meu segundo livro de contos

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Golegolegolegolegah! (Travessa dos Editores, 2013)

Modus operandi do Conspirador da Terceira Idade

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Não basta colocar o Glutão, o velho Glutão, para encher meu saco. O Conspirador da Terceira Idade contrata um time de Zé-Ruelas. Eles ligam para o meu celular, desligando quando vou atender. Como se eu não soubesse das manias, das nóias, do sujeito incapaz de escrever ficção, seu sonho maior, fracasso confirmado todo dia.

O meu primeiro livro de contos

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Minda-au (Record, 2010).

Quem me salvará sou eu

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Satolep sambatown

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Outras dezessete noites

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Finalmente hoje

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A ilusão da casa

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