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Mostrando postagens de 2011

Capa

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Capa de meu mais recente livro, Você tem à disposição todas as cores, mas pode escolher o azul , que será lançado na próxima quinta-feira, 15 de dezembro, a partir das 10 horas, na passagem subterrânea do Terminal Hauer, em Curitiba. Arte de Marciel Conrado.

No underground

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O meu segundo livro será lançado nesta quinta-feira, 15 de dezembro de 2011, às 10 horas. Na passagem subterrânea do Terminal Hauer, em Curitiba. O livro se chama  Você tem à disposição todas as cores, mas pode escolher o azul . É um único conto. O impresso, dobrável, traz – além da prosa de ficção – desenho assinado a duas mãos por Marciel Conrado e Jonas Lopes. O livro faz parte do projeto Melodia Urbana , que surgiu da proposta de pintar a passagem subterrânea do Terminal Hauer, iniciativa contemplada com um edital da Fundação Cultural de Curitiba. Marciel Conrado e Jonas Lopes pintaram o espaço durante três meses, sobretudo nas madrugadas. Na manhã da quinta-feira será distribuído o livro com tiragem de 1,3 mil exemplares. Às 15 horas, acontecerá a segunda parte da inauguração, com uma apresentação de chorinho. Jonas Lopes de Souza, Diego Coelho, Luiz Ivanqui, Ricardo Salmazo e Lucas Miranda vão mandar ver nos choros, incluindo dois dos meus preferidos, “Bole Bole” e “Nost

Conto inédito

Digital reverb delay Eu não deveria ter permanecido em silêncio. Fui quase um mudo, apesar de a vida não ter me negado a capacidade de ouvir e de reproduzir sons. Sou, aparentemente, um sujeito normal. Cumprimento conhecidos e até desconhecidos com oi, alô, olá, bom dia, como vai? Mas nunca fui muito de falar e acredito que esse hábito, quase um voto de silêncio, acabou por escrever o meu destino. As pessoas costumam pedir pra eu falar mais alto, com mais volume. Não sei ao certo, mas esse jeito talvez seja uma estratégia. Pra eu não ser ouvido. Pra eu passar quase sem ser notado. E pra evitar confronto. Acabei envolvido em problemas por aceitar palavras e muito mais sem questionamento. Sim. Recebo e cumpro ordens. Deve ser uma programação mental ou herança cármica. Mas não sou vítima, nada disso. Como já falei, pode ser, no fundo, uma estratégia. Afinal, já recebi crédito pelo que não merecia e também não reclamei. Mas, fazendo as contas, devo dizer, sem que isso soe como queixa, qu

Ai ai de mim

Quem me vê assim, torto, a mancar, careta pra cá, cenho franzido pra lá, talvez duvide que experimentei saúde, se não plena, parcial, quase pra dar e vender. Agora, ai de mim, tudo é uma África. Mais fácil transformar petit-pavé em ouro do que, por exemplo, enfrentar míseros degraus. E olhe que há não muito tempo eu voava de três em três, a correr escada abaixo ou acima. O tique-taque do meu cotidiano seguia, e o meu rosto levava por travessas, pontes e esquinas um sorriso quase permanente, apesar de águas azedas ingeridas sem querer e caneladas que recebia em tardes de neblina. Até que cismei, e a palavra, o verbo é esse, cismei que precisava de um novo par de sapatos, apesar de dúzias de pares recém-adquiridos que despencavam de uma gaveta dos guarda-roupas. Era uma quinta-feira, 19h43, quando entrei em um shopping. Meus passos poderiam sugerir que ali estava um homem decidido, o que era no máximo meia-verdade. Eu queria comprar um novo par de sapatos e, como já se tornou hábito,

Digital reverb delay

O jornal Cândido , da Biblioteca Pública do Paraná , publica em sua quinta edição, de dezembro de 2011, Digital reverb delay , um conto meu, até então inédito, que escrevi há um ou dois anos.

Grelina

Primeiro foi um botão, da minha calça, que pulou. Depois, as camisas do guarda-roupa se revelaram insuficientes para cobrir o meu tórax. Em seguida, nem mesmo as meias entravam nos meus pés. Essas novidades começaram a se materializar em um mês de novembro na metade da primeira década do século 21. Ou faz mais tempo? Não lembro. Recordo que após uma madrugada de sonhos intranquilos, acordei transformado em algo que não encontro definição, mas que algumas vozes dizem que sou eu. – Que corpo é aquele que vejo no espelho? Não sabia e ainda não sei responder à pergunta, mas aquele corpo que passei a enxergar no espelho, o mesmo que vizinhos, colegas e parentes diziam que era meu já ocupou menos espaço no mundo. Há trinta ou vinte quilos menor, eu ainda trabalhava em um escritório na região central e costumava almoçar trezentas e poucas gramas em um Quilo. Num dia de pagamento decidi mudar o cardápio e fui até um shopping. Enquanto mordia, mastigava e engolia uma massa fresca comece

Confissão

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Efeitos colaterais da leitura, necessidade de leitura, vocação para a leitura, prazer da leitura, luta para encontrar tempo para a leitura. Na Flim, Paulo Venturelli, Eliege Pepler e eu confessamos que somos, acima de tudo, e antes de qualquer coisa, leitores; leitores, apenas e simplesmente leitores.

Todo diálogo na Flim

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O diálogo na Flim levou em conta a presença e a participação de todas as vozes, inclusive, e sobretudo, de quem estava na plateia, como faz ver essa imagem, captada na manhã do dia 25 de outubro, ocasião na qual Paulo Venturelli e eu passamos por lá.

Quarteto

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Cezar Tridapalli, eu, Paulo Venturelli e Eliege Pepler na Flim, dia 25 de outubro, por volta das 9h52.

Leitores interessados na Flim

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O público atento na Flim na manhã de 25 de outubro, ocasião na qual Paulo Venturelli e eu dialogamos a respeito de leitura, livro e vida.

Paulo Venturelli é

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No palco da Flim 2011, Paulo Venturelli a apontar caminhos para o ser e o estar no mundo a partir e por meio da leitura. Eu, Eliege Pepler e quem participou do encontro, na manhã de 25 de outubro, todos fomos e somos testemunhas de um depoimento único daquele que, acima de tudo, é: Paulo Venturelli.

Cezar Tridapalli é muitos

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O escritor Cezar Tridapalli se divide em tantos, ajuda na organização da Flim, escreve ficção e também está, registrado nessa imagem, na plateia da Flim, na manhã de 25 de outubro, quando Paulo Venturelli e eu participamos do evento literário do Colégio Medianeira, em Curitiba.

Olhe só quanta gente estava lá na Flim

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Houve fila para pegar autógrafo com Paulo Venturelli, que dialogou comigo e com o público na manhã de 25 de outubro na Flim.

Venturelli autografa na Flim

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Paulo Venturelli autografa uma de suas obras na manhã de 25 de outubro, quando participamos de um bate-papo na Flim.

Vilma Costa analisa Minda-Au

" Minda-au , de Marcio Renato dos Santos , reúne sete contos que falam de homens comuns e de uma Curitiba que com eles contracena. Apesar de a obra ser de estréia na ficção, o percurso da experiência na escrita vem de algum tempo em jornais, revistas e sites. Sub , o primeiro conto, inicia-se: 'Chove em Curitiba e isso é problema para Edward'. Ao mesmo tempo em que a cidade abre o texto, o protagonista é apresentado. Aliás, através da ação, a cidade passa a ser descrita antes de qualquer um: '(…) dezenas de sujeitos surgem a oferecer guarda-chuvas pelo preço de uma refeição popular. Carros saem das garagens e circulam nas, ou sobre as, ruas. Aumenta o faturamento dos taxistas.'" O trecho transcrito acima é de autoria de Vilma Costa, professora especializada em literatura que vive no Rio de Janeiro - a resenha foi publicada na edição de abril deste ano no jornal Rascunho , e a continuação do texto está aqui: http://tinyurl.com/3zxeqke

Com Cezar Tridapalli na Flim

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Cezar Tridapalli e eu na manhã de 25 de outubro na Flim.

Outra cena da Flim

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Paulo Venturelli e Eliege Pepler escutam o depoimento sobre a minha experiência de leitor durante a Flim 2011.

Público da Flim

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Alunos e professores do Colégio Medianeira fotografados durante o bate-papo "A literatura e o outro", no qual Paulo Venturelli e eu participamos durante a primeira edição da Flim.

No palco da Flim

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O escritor Cezar Tridapalli, autor do romance Pequena Biografia de Desejos , no momento em que apresentava os convidados para o bate-papo sobre "A literatura e o outro", na Flim 2011: eu, Paulo Venturelli e Eliege Pepler.

Diálogos na Flim

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Clique do bate-papo no qual dialoguei com Paulo Venturelli, com medição de Eliege Pepler, na manhã de 25 de outubro, no Colégio Medianeira, durante a Flim 2011.

Minda-Au e Paulo Venturelli na Flim 2011

Dia 25 de outubro de 2011, a partir das 10 horas, acontece o bate-papo sobre literatura e o outro na Flim 2011, a Festa Literária do Medianeira, em Curitiba. O escritor Paulo Venturelli e eu vamos conversar a respeito desse e de outros assuntos. A mediação é da Eliege Pepler. Mais informações:  http://tinyurl.com/5u5t5u7  

Minda-Au na ÓTV

Participei do programa Noites Curitibanas da ÓTV, confira http://tinyurl.com/6ykzzuz

Minda-Au na FLIM 2011

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A FLIM acontece em outubro de 2011. Estarei lá. Confira no vídeo.

Minda-Au faz 1 ano

Há 1 ano, em outubro de 2010, a editora Record publicava Minda-Au , minha estreia na ficção. Nesses trezentos e sessenta e muitos dias, houve lançamentos, encontros, matérias em jornais, revistas, blogs e sites. Agradeço a todos. Equipe da editora, jornalistas, professores, profissionais do mercado editorial, proprietários de livrarias, colegas de trabalho, amigos, amigas, parentes e, em especial, a vocês leitores.

O rock move o mundo

Você já desejou voar. Eu também. É sonho antigo reviver o feito de Ícaro, “vontade ser baitaca”, como escreveu Newton Sampaio. Asa delta. Paraquedas. Paraglaider. Parasail. Há trampolins que simulam a nossa falta de asas. O voo comercial, no entanto, já não satisfaz o sonho, o desejo, a ambição humana de desafiar a lei da gravidade. Essas decolagens e aterrissagens quase não provocam taquicardia, a não ser em exceções e emergências. É relativamente fácil e, em alguma medida, barato estar hoje em Curitiba, amanhã em Lisboa e depois em Tóquio, apesar das filas de espera em aeroportos, da barra de cereal e do suco de manga no copo de plástico durante os percursos. Mas em São Leopoldo , Colombo ou Patos de Minas, por mais confortável que se encontre em terra firme, asfalto ou cobertura, o homem tende a lembrar que poderia ter asas e, rosebud , vai procurar ponte ou túnel de acesso para viajar pelo céu. Não sei se você já experimentou, mas uma das mais interessantes possibilidades para l

Tudo pode dar certo

Durante anos nenhum avião decolou daquela cidade. Cacique, vocalista de banda indie, DJ, inventor de dificuldade que vende facilidade, pajé e poeta, muitos tentaram, mas ninguém encontrou explicação. Naquele ciclo inicial, de mais de cem anos, acreditava-se que havia redoma, campo magnético ou maldição que impedia voos para fora dos limites do povoado a mil metros acima do nível do mar. Na pequena vila só havia espaço para um cacique, um vocalista de banda indie, um DJ, um inventor de dificuldade que vende facilidade, um pajé e um poeta. O direito de exercer cada atividade era hereditário e o reconhecimento dos personagens não ultrapassava os limites do vilarejo, onde a vida vingou, apesar das chuvas, da eventual neve e das baixas temperaturas. Os acessos à vila que se tornou cidade estavam – em tese – fechados, e os forasteiros não eram recebidos com espumante, canapés nem sorriso no rosto. Ao contrário, dentes cerrados, cenhos franzidos e outras manifestações que poderiam ser lid

E la nave va

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– Vamos marcar um encontro pra gente lembrar daquele tempo? – isso é uma voz ao telefone. Estou, agora, na casa de meus avós maternos, tenho 14 anos, o corredor é extenso, da cozinha até a sala há quatro ou cinco portas – são quatro ou cinco quartos. A lâmpada, no teto do corredor, parece inalcançável. Atravessar o corredor leva algum tempo, muitos passos. Mas, quando chego na cozinha, e atravesso a porta, há um quintal com árvores, grama verde, um paiol, um muro e vejo o sol se pôr no fim da tarde. Tudo é possível, eu com 14 anos e os ponteiros do relógio da parede se movem lentamente. – Vamos lá, toda a turma vai estar de novo, será int... – é uma outra voz, desta vez, na minha frente. Caminho, passo seguido de passo, tenho espinhas e sorriso no rosto, 16 anos, e a Catedral de Brasília é infinita por dentro; se seu dissesse que aqui cabe uma multidão, não seria exagero. O sol desta manhã atravessa os vidros, e a luminosidade me faz sorrir ainda mais: a minha oração, aqui, é si

Na ponta dos dedos

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Estamos no consultório médico ou em uma poltrona de avião. Ainda há tempo. O médico se atrasou, o voo decolará em breve, e temos um jornal ou uma revista nas mãos. Já lemos outros jornais e outras revistas, mas seguimos com esses papéis diante de nossos olhos. O time mais cotado da cidade perdeu o jogo. O bairro mais glamuroso do balneário alagou com as chuvas. Lemos as notícias, nem todas até o fim, e nos perdemos, entre as linhas, nas fotos, nossos olhares são seduzidos pelos anúncios e, principalmente, pelas nossas unhas. Sim. Eu, tu, ela, nós, vós eles, todos passamos a maior parte do tempo olhando, não para estrelas, mas para as nossas unhas. Ao caminhar, na esteira da academia, ao redor do lago do parque, da cama até a cozinha, quantas vezes uma pessoa olha para as mãos, para as unhas? Pesquisa recente, realizada por um instituto de reputação inquestionável, garante que, em um minuto, ou seja, durante 60 segundos, uma pessoa pode olhar pelo menos seis vezes para as unhas. Seja

Minda-Au é um sujeito leitor

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Concedi depoimento ao projeto Sujeitos Leitores, iniciativa do Colégio Nossa Senhora Medianeira. Confira acima.

O legado tropicalista de Wilson Bueno

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Wilson Bueno  tropicalizou Curitiba, o Paraná, o Brasil. Mais do que apenas um escritor, e ele foi – e é – um dos nomes de destaque da ficção contemporânea, esse sujeito irrequieto soube, como poucos, dialogar com autores e culturas variadas e ainda desenvolver uma linguagem radical. “O que me consola é que não guardo esperanças com relação a tudo o que vai aqui registrado. Já o disse em algum logar, e o digo de novo, e senão o disse, digo-o pela primeira vez – assim que me enfade o passatempo chinfrim, pico isto tudo em pedacinhos e o fragmento do fragmento jamais dirá o que foram as partes e muito menos ainda o todo.” O trecho, transcrito no parágrafo acima, está na página 21 de Amar-te a ti nem sei se com carícias (Planeta, 2004), obra na qual Bueno recria a dicção de Machado de Assis. O escritor paranaense conhecia a tradição. Poderia, como demonstrou em diversas oportunidades, reproduzir outras vozes marcantes do universo literário. De Machado a Guimarães Rosa, de Lewis Carrol

Todas as cores de Minda-Au

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O escritor Guido Viaro, que tem o mesmo nome de seu avô pintor (1897-1971, o autor da linda imagem de post), escreveu uma resenha, em feitio de texto de e-mail, sobre Minda-Au (Record). O que o Guido percebeu, sentiu e disse sobre o meu livro é de uma beleza que precisa ser compartilhada com todos vocês. "Oi Marcio, li teu livro. Aqui vão algumas apreciações. Acho que os sete contos dialogam, e o livro chega a parecer um romance com sutis fios que os unem . Essa comunicação tem uma base comum, são os meios tons , os momentos de espera, a acidez estomacal, o tédio, o céu nublado ... os tijolos que constróem o núcleo vivo da existência. Por isso o livro fala fundo . Sem apelar para clichês (fáceis quando confunde-se realidade com a realidade recriada), o livro sustenta a dúvida hamletiana do ser ou não ser. Vale à pena? Não será a vida uma sucessão de instantes tediosos sem qualquer sentido, e que sempre acaba da mesma forma? Ouvi essas perguntas enquanto lia . E não ouvi nenhuma

Minda-Au no Indústria & Comércio

A escritora Isabel Furini escreveu um texto sobre Minda-Au  (Record), e o conteúdo foi publicado no jornal Indústria & Comércio , de Curitiba, confira: Conheci Marcio Renato em 2006, quando ministrou uma palestra para a turma da Oficina de criação literária, que oriento no Solar do Rosário. Na época o Marcio havia escrito mais de 600 contos, porém ainda não queria publicá-los. Disse que esperaria até sentir que eles estivessem completamente aprimorados. Essa atitude é muito difícil de encontrar, pois nós escritores somos, geralmente, pessoas muito ansiosas e ainda com o agravante de termos compulsão por publicar. Nesse sentido, Marcio Renato dos Santos revelou uma paciência zen . Atualmente, ele já escreveu mais de 700 contos e decidiu publicar seu primeiro livro. Escolheu 7 trabalhos de seu arsenal, ou seja, 1% dos contos que escreveu, e dessa maneira nasceu a obra Minda-Au (Márcio Renato dos Santos, Ed. Record, 2010, 80 páginas). O nome Minda-Au evoca um fato de sua vida,

Minda-Au no Estado de Minas

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O jornal Estado de Minas , do grupo Diários Associados, publicou matéria no dia 12 de abril de 2011 sobre Minda-Au. Marcio Renato dos Santos mostra crônicas das ruas e emoções . Este é o título da matéria, realizada por Carlos Herculanos Lopes , que leu o meu livro, me entrevistou e escreveu essa reportagem que também é resenha e me consagra. Confira. Entre os cerca de 700 contos que já escreveu, o escritor paranaense Marcio Renato dos Santos escolheu sete, todos ambientados em Curitiba, para compor o seu primeiro livro, Minda-Au, com o qual faz sua estreia na literatura de ficção. O nome escolhido para a coletânea, que à primeira vista pode soar estranho, remete à sua primeira infância, quando ele estava engatinhando. “A minha avó Diva, que já morreu, pintava quadros, e antes de ficar cega, desenhou um dromedário. Eu tinha um ano e poucos meses, e um dia, me arrastando pela casa, apontei para o quadro e disse: Minda-au. Agora, já com 30 e poucos anos, ao lançar meu primeiro livro le

Entrevista publicada no Rascunho de abril de 2011

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RASCUNHO: edição_//132_abril_2011 ENTREVISTA: Marcio Renato dos Santos • Por que iniciar a carreira literária com um livro de contos? Comecei a escrever ficção há mais de duas décadas, mas não pensava em ter um livro publicado, apenas em escrever. Durante esse tempo, produzi contos, uma novela, um romance, poemas e outras prosas, até letra para canção. Desde o ano 2000 que eu publico contos em revistas e jornais. Há dois anos, comecei a reler minha ficção e percebi que tinha mais de 700 contos finalizados. Separei os textos, o que resultou em mais de 20 livros de contos. Um deles batizei de Minda-Au e enviei para a Record. Um dia, recebi uma ligação da Luciana Villas-Boas, a diretora editorial, dizendo que iria publicar o meu livro. Quase tive um siricutico. Ainda mais porque quem decidiu publicar Minda-Au foi ela, a Luciana Villas-Boas, uma das pessoas que mais lê, entende e gosta de literatura. Isso já diz muito a respeito de Minda-Au . Mas, respondendo à pergunta, decidi inic

Na Semana Literária do Museu Guido Viaro

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Registro fotográfico de minha participação na Semana Literária do Museu Guido Viaro , em Curitiba, na noite de 5 de abril de 2011 . O jornalista, e escritor, Cristiano Castilho me entrevistou. A partir de Minda-Au (Record), comecei a falar e segui durante 70 minutos. Agradeço ao Guido pelo convite, ao público pela presença e interesse e ao Cristiano pela generosidade.

Minda-Au na capa do Rascunho

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Ei, olhe só: estou na capa do Rascunho , da edição de 11 anos do jornal. Além disso, ganhei uma resenha, espaço para entrevista e ainda foi publicada uma foto.

Minda-Au no Museu Guido Viaro

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Ouça Minda-Au

Um trecho de Sub, o primeiro conto do meu livro Minda-Au, foi lido na BandNews de Porto Alegre. Escute: http://tinyurl.com/5vwbjyp

Minda-Au no Correio da Bahia

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O jornalista Franco Fuchs escreveu resenha breve no jornal Correio da Bahia (leia no recorte acima) sobre Minda-Au (Record), meu livro de estreia na ficção. Fuchs apontou características de dois contos e, de maneira ampla, elogiou o livro em um dos mais importantes jornais do nordeste.

Minda-Au na Estante do Correio do Povo

O Correio do Povo , importante jornal de Porto Alegre, publicou nota, na edição de 19 de fevereiro de 2011, recomendando Minda-Au . O texto é breve, mas manda o recado, confira: "CAPITAL - A capital do Paraná, Curitiba, é o cenário recorrente das histórias e contos que marcam a estreia de Marcio Renato dos Santos na ficção, no livro " Minda-Au " ( Record ). Numa cidade repleta de mistérios e anseios, o jornalista mistura lembranças e anseios numa obra nitidamente autobiográfica." Quem quiser conferir a nota diretamente na página da internet do jornal, eis o atalho: http://tinyurl.com/49tkjpe ou http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=142&Caderno=5&Noticia=259487

Minda-Au é resenhado por Luiz Paulo Faccioli na BandNews de Porto Alegre

Luiz Paulo Faccioli , um dos intelectuais mais ativos do Brasil contemporâneo, resenhou Minda-Au no sábado 12 de fevereiro de 2011 durante o Dedo de Prosa , programa veiculado pela  BandNews de Porto Alegre - FM 99,3 . Faccioli é um escritor refinado , autor de mais de dez obras, um crítico literário exigente . A seguir, o texto que Faccioli escreveu e leu na rádio: um elogio ao meu livro de estreia na ficção. Minda-Au Poucas vezes se viu uma estreia ser tão anunciada, comentada e festejada pelo autor como a da coletânea de contos Minda-Au , do jornalista curitibano Marcio Renato dos Santos. Antes mesmo do lançamento, em outubro passado, foram criados um blog e uma conta no Twitter, ambos batizados com o nome do livro e desde então sistematicamente alimentados com informações e notícias sobre a obra. A propaganda está funcionando, mas o que de fato impressiona é o entusiasmo com que Marcio aborda a trajetória de seu filhote e que não é de forma alguma exagerado: trata-se de um pr