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Mostrando postagens de setembro, 2013

Em frente à casa do Sossélla

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Em Paranavaí, em frente à casa onde Sérgio Rubens Sossélla (1942-2003) morou, leu e escreveu poesia durante 17 anos. Foto do Amauri Martineli.

Vontade ser Newton Sampaio

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No ano 2000 eu estava em busca de um assunto. As resenhas que escrevia para jornal e revista não me satisfaziam mais, pela maneira limitada e repetitiva de olhar e fazer os enunciados. O meu discurso jornalístico de então pedia oxigênio, outros repertórios e, necessariamente, uma imersão dentro da universidade. Foi nas páginas da revista Joaquim , editada por Dalton Trevisan entre 1946 a 1948, que um tema se insinuou. Na edição 11, o texto “Notícia de Newton Sampaio” começa com uma frase de impacto: “O maior contista do Paraná foi um moço chamado Newton Sampaio.” A afirmação foi feita por Dalton Trevisan. Quem teria sido Newton Sampaio? Naquele contexto, eu trabalhava na Imprensa Oficial do Paraná, na gestão Miguel Sanches Neto. Após participar do projeto de reedição fac-similar da revista Joaquim , fui avisado de que faríamos uma edição dos contos do Newton Sampaio (1913-1938). Era 2000 ou 2001? Não tenho certeza se fui eu, o João Arthur Pugsley Grahl

Fantasmas

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Estou dentro da van e o motorista faz mais uma ultrapassagem na pista que vai e vem e o carro que vinha em sentido contrário teve de sair para o acostamento e, assim, evitar a colisão. Já é a sexta, ou a sétima?, situação tensa que acontece desde que saímos da cidade. Quando pedi a porção de paca, desconfiei que o roteiro estava com problemas. O garçom japonês que trazia as cervejas não tinha olhos. Eu bebia, foram seis garrafas de 600 ml, e não me sentia bêbado. Paguei a conta, saí daquele bar e voltei para o quarto do hotel. Ao deitar e apagar a luz, suspeitei que mais alguém também dormia nas duas camas vagas no quarto onde eu estava instalado. Chove e tem neblina. A van deixou a cidade de madrugada, já passou a hora de almoçar e o motorista ainda não parou. Ele acelera e realiza manobras que podem provocar acidentes. Um dos passageiros pediu para ele seguir devagar. Outros três rezam, de mãos dadas e em voz alta. Fechos os olhos, tento dormir, mas não consigo. Seja por