“Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.” A frase está na Bíblia, em “Eclesiastes”. Um leitor, um bom leitor, sem dúvida, conhece a máxima — o que não é o caso, por exemplo, do senhor Jandique de Araújo que, no dia 17 de março deste ano, publicou neste nobre espaço um artigo intitulado “Contemporâneo, divertido e arrebatador”, a respeito de “Mais laiquis”, o novo livro de contos de Marcio Renato dos Santos. Apesar de favorável ao autor, o artigo de Jandique de Araújo pode ser definido como uma sequência de equívocos. No início da “análise”, Araújo afirma que “todos os textos da obra literária tratam do sucesso. Ou melhor, do fracasso.” O comentário não é preciso. Tive acesso a um exemplar de “Mais laiquis” e os 13 contos, de maneira geral, discutem a vaidade humana. Não vou resumir, nem contar enredos. Mas, é importante mencionar que, no citado artigo, Araújo escreveu que não iria “soltar ‘spoiler’ (resumo do enredo), mas, em seguida, o comentar...