Uma nulidade da província

"Emiliano Perneta foi uma vítima da província, em vida e na morte. Em vida, a província não permitiu que fosse o grande poeta que podia ser, e na morte, o cultua como o poeta que não foi."
[...]
"Emiliano fez poesia, como se fez poesia naquele tempo, a fim de ser recitada nas sessões litero-musicais dos colégios em festa no dia da árvore."
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"Como explicar, então, a admiração de tantos paranaenses, Santa Rita, Ermelino de Leão, Nestor Vítor, Andrade Muricy, Tasso da Silveira, Erasmo Pilotto, por um mau poeta? É que, poeta medíocre, Emiliano foi pessoa encantadora, personalidade imponente, conversador mágico."

"Emiliano", texto de Dalton Trevisan publicado no livro "Até você, Capitu?" (Porto Alegre: L&PM, 2013).

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