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Mostrando postagens de dezembro, 2021
Anote na agenda: Às vezes, aos domingos 21
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Porventura
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Hoje tem Porventura (Record, 2012), do Antonio Cícero: Um dos destaques desta reunião de textos poéticos, "Blackout" conduz o(a)s leitore(a)s, além da evidente linguagem poética, por uma trilha, espécie de um relato ou crônica a respeito de angústia, solidão, temores urbanos. O narrador-voz poética diz atravessar noites sentado diante de um computador em aventura incontornável, tecendo a madrugada e poemas e, por deixar a janela aberta, teme um ataque de um vizinho: "E se ele a tudo atentar/ e por inveja e recalque/ me der um tiro de lá?/ Melhor fechar o blackout ". O impulso da e pela vida, de "Blackout", motor para seguir usufruindo a beleza, o dilaceramento e o nonsense do real, dialoga com "Meio-fio", mesmo que por meio de poucos pontos de contato. Neste poema, (outra vez) um narrador-voz poética relata ter programado uma sessão de cinema, respiro para uma noite de domingo no Rio de Janeiro. A uma quadra do planejado destino, u...
Anos de chumbo e outros contos
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Hoje tem Anos de chumbo e outros contos (Companhia das Letras, 2021), do Chico Buarque: As 8 narrativas apresentam recortes do convívio de seres ficcionais que em determinado contexto mantêm (ou tiveram) conexões. Um exemplo dessa possibilidade de representação literária é o primeiro conto, "Meu tio", em que um pai e uma mãe permitem (estimulando) que a filha seja explorada sexualmente: "Quando saí do mar ele disse que sentiu uma vontade de comer o meu rabinho. Perguntou se eu queria mais alguma coisa, pediu ao barraqueiro um litro de água mineral, acertou as contas e pôs a mão no meu ombro a caminho do carro". Mais que a descrição da transa, que se limita a uma linha, o texto literário problematiza um sujeito que usa o (excesso de) dinheiro para ter acesso a tudo o que os seus impulsos sugerem. Em Anos de chumbo e outros contos , Chico Buarque – evidentemente – não está narrando apenas uma estória em cada uma das narrativas – ele dialoga, por exemplo, ...
Íntegra da vigésima edição de "Às vezes, aos domingos"
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Em trânsito
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Hoje tem Em trânsito (Companhia das Letras, 2010), do Alberto Martins: Muitos (mas nem todos) poemas do livro tratam da travessia no espaço urbano, com observações de quem movimenta-se nos dias chamados úteis – de casa para o trabalho e o respectivo retorno. Um dos destaque está na página 36, "At the office": "para as horas/ de insônia/ da tarde// nada melhor// que o mergulho/ concêntrico/ no abismo sem fundo/ da xícara// nada melhor// que o ritual/ da colher/ em torno/ do esquecimento// para quem/ de tudo desistiu/ mas quer manter-se em pé// nada melhor// que o derradeiro gole/ sem alma/ sem açúcar/ no café". Esse refúgio na cafeína dialoga, por contraste (ou não), com outras situações, como o insone em "Sherazade": "de madrugada perambula/ pelos mil e um cantos/ da casa". O mesmo tema está presente em pelo menos mais 4 poemas: "O outro", "Invocação do sono", "A noite de insônia do alfaiate endividado...
Vigésima edição do projeto "Às vezes, aos domingos" é destaque no Blog do Tupan
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O Blog do Tupan destaca a vigésima edição do projeto "Às vezes, aos domingos" com a manchete: "André Sant'Anna e Marcio Renato dos Santos vão discutir se o paraíso é bacana ou a certeza das coisas impossíveis na literatura". Confira a notícia: A vigésima edição do projeto “Às vezes, aos domingos” acontece em 12 de dezembro, a partir das 17 horas, no canal do Youtube “Às vezes, aos domingos”. André Sant’Anna e Marcio Renato dos Santos vão se entrevistar e ler narrativas autorais, sem a presença de mediador. Mineiro radicado em São Paulo, André Sant’Anna é autor de O paraíso é bem bacana (2006), O Brasil é bom (2014) e O discurso sobre a metástase (2021), entre outras narrativas. Golegolegolegolegah! (2013), 2,99 (2014), A certeza das coisas impossíveis (2018) e A cor do presente (2019) são alguns, de um total de 8 livros de contos publicados pelo curitibano Marcio Renato dos Santos. Esta edição marca uma mudança no projeto mensal on-line reali...
Impressão sua: poemas
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Hoje tem Impressão sua: poemas (Companhia das Letras, 2021), do André Dahmer: Primeira e mais extensa parte desta obra, "O livro dos cães" reúne mais de 50 poemas que em conjunto sintetizam o percurso de um personagem nascido em 1974, mesmo ano em que o autor nasceu. Por mais que os dados sejam os do poeta André Dahmer, o que (entre outros elementos) se destaca nesse conjunto de textos poéticos são situações que funcionam apesar das informações biográficas, nuances atemporais, paratodos. Ritos, por exemplo, poderiam ser de autoria de outro ocidental, de um oriental até: "a primeira vez que vi gente morta/ pedi por sangue de pessoas que eu nem conhecia/ para ser aceito pelo grupo". Outra cena de afirmação adolescente aparece em dois poemas nas páginas 24 e 25: "no judô da sá pereira/ eu e pablo tínhamos dois inimigos/ matias e mateus/ dois irmãos grandes e gordos/ foi pablo quem me ensinou/ se você bater no mais forte// os outros nunca mais vão me...
Vigésima edição de "Às vezes, aos domingos" em destaque no Cabeza News
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Cabeza News destaca a 20.ª edição do projeto, confira: A vigésima edição de "Às vezes, aos domingos" acontece em 12 de dezembro, a partir das 17 horas, no canal do Youtube Às vezes, aos domingos. André Sant'Anna e Marcio Renato dos Santos vão se entrevistar e ler narrativas autorais, sem a presença de mediador. Mineiro radicado em São Paulo, André Sant'Anna é autor, entre outras, das narrativas O paraíso é bem bacana (2006), O Brasil é bom (2014) e O discurso sobre a metástase , publicada em 2021. Curitibano, Marcio Renato dos Santos é autor de 8 livros de contos, entre os quais Golegolegolegolegah! (2013), 2,99 (2014), A certeza das coisas impossíveis (2018) e A cor do presente (2019). Esta edição marca uma mudança no projeto mensal on-line, realizado desde julho de 2020 no Instagram com autoras e autores paranaenses – mais de 30 convidados, de todas as regiões da Paraná, participaram da iniciativa cultural. A partir de agora, como já foi mencionado...