SILÊNCIO



que olhos de vinho e saudades
se escondem nesses mansos olvidos
das nuvens de setembro?

que vidrilhos de lisa e furta cor
se estendem nas madeixas da noite
em seus movimentos de entranhas
e estradas sem ausências?

Silêncio, encerrado em melodias
curtas e infinitas, o silêncio escorre
suas águas – no seu oceano
corre o átomo do amor.

Poema de Jandira Zanchi publicado em Gume de gueixa (2013).

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