Não sou sequer um eco

"Oh, antepassado que minha voz não alcança.
Eu para ti não sou sequer um eco;
Para mim sou um tormento e um arcano,
Uma ilha de encanto e temores,
Como talvez o sejam os homens todos,
E como o foste tu, sob outros astros".    

Seis versos finais de "Ao primeiro poeta da Hungria", poema de Jorge Luis Borges, do livro O Ouro dos Tigres (1972), na tradução de Josely Vianna Baptista.

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