Saravá. Mergulho no mar. Atravesso a onda com desejo de que o tempo possa virar. Estou fora da água, pra lá, pra cá – pulo ondas. Bebo um gole de espumante, e Marina ali, na areia. Eu tinha trinta e poucos naquela temporada? Ou quarenta? Foi o verão ao som do Teló? A risada de Marina e o meu olhar. Diziam que éramos almas gêmeas. Juntos, até a Roberta repetia, Marina e eu, eu e Marina tornávamos tudo mais bonito. Na primeira manhã daquele ano, acordei na cama de Marina. Vimos a queima de fogos, nos beijamos na areia. E seguiríamos juntos manhãs, tardes, noites e madrugadas. Mas ela tinha compromisso. Toda noite. Marina e Roberta ganhavam a vida ...