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Uma voz lembra que o cronista da província se diz influenciado por Rubem Braga, mas é só ler qualquer texto do cronista da província para perceber que a sua influência maior é o Rubem Alves.

Autógrafos durante o lançamento de Algumas Vozes — Narrativas Contemporâneas , antologia que reúne 20 contos de escritores brasileiros que participaram do projeto Curitiba Literária | Bienal de Curitiba 2016. O meu conto "Finalmente hoje" está no livro. O evento aconteceu nesta manhã, dia 20, na Biblioteca Pública do Paraná. Foto de Luis Izalberti.

Na próxima segunda, 20, tem o lançamento de Algumas vozes na Biblioteca Pública do Paraná, a partir das 10h30. A coletânea traz o meu conto "Finalmente hoje".

Uma voz lembra que outra voz disse que ser curitibano é uma merda, mas tenho a impressão de que muita gente diz que tudo é merda e se tudo é merda nada é merda também, é ou não é?

Aquela voz diz que a proatividade pode exterminar o ser humano e, portanto, seria interessante desacelerar, pisando no presente — e já nem sei o que pensar a respeito do ponto de vista.

Outra voz me chama para integrar uma manada, quem sabe uma alcateia ou uma choldra, talvez um rebanho. Mas lembro de uma frase do narrador de A lua vem da Ásia , do Campos de Carvalho, agora na página 162 da edição da Autêntica: "Nosso caminho tem que ser como nosso esquife, único e individual."

A voz diz e eu escuto: "é importante sobreviver ao Zeitgeist, apesar do Zeitgeist, da fome por likes, das fotos de gatinho e da tontería que é lacrar."

Um alô num café de Curitiba com o João Varella, Banca Tatuí e Lote 42. Mó Viagem !