No Estúdio Realidade
Sonho, essa esfinge de areia,
monumento de absurdo e alegria
Por quem o louco futuro cantaria:
Teu fim foi bem ao meio-dia.
Trazias mil segredos e pessoas
transitavam em tuas
salas
Como sombras, pálpebras
e psius
Que mais dizem quanto mais calam.
Estranheza, sucessão de fragmentos,
complicando o que era certo,
ora num deserto, outras num incerto
Lugar que se chama este momento.
Poema de Rodrigo Garcia Lopes publicado em visibilia (1997 e 2005).
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