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Mostrando postagens de março, 2022

Pastor João e a igreja invisível

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Dar es Dar

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Geraldo Magela Cardoso (1956-2022)

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  Com o Geraldo Magela Cardoso na Flibi 2019, evento em que fui o curador e convidei o poeta Até 2020, nossos encontros eram no centro, por acaso, em filas de pontos de ônibus. Conversávamos principalmente sobre a obra do Machado de Assis e a do Dalton Trevisan, interlocutor do poeta. No momento em que deveríamos entrar em um ônibus, saíamos da fila, ambos pedestres, e cada um seguia o seu percurso. Comigo, ele falava sobre como o Machado de Assis tratou o racismo, especialmente no conto "Pai contra mãe" e nas linhas e entrelinhas de "Memórias póstumas de Brás Cubas". Veio a pandemia, não nos encontramos mais e neste 29 de março ele seguiu, de repente dentro de algum ônibus, para uma outra estação.

Em 24 de abril tem!

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Íntegra da 23. edição de "Às vezes, aos domingos"

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Íntegra da 23.ª edição de "Às vezes, aos domingos" , bate-papo com Francine Cruz e Samanta Holtz. O encontro aconteceu em 27 de março de 2022, conteúdo transmitido pelo canal do YouTube Às vezes, aos domingos.

É hoje!

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Otsus: poema e interjeições

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Hoje tem Otsus: poema e interjeições (Editora Insight, 2021), da Priscila Prado: Na página 116, a voz poética do poema que dá nome ao livro explica: " otsus / – lágrimas ácidas/ sulcam-me a face:/ otsus / é o avesso/ do alívio/ otsus é um susto/ ao contrário". Título decifrado, a partir de versos da autora, agora é seguir por veredas da obra – na página 93 há um texto poético a respeito de lágrimas (mencionadas no poema que traduz o título do livro): "poesia é lágrima// a lágrima alivia/ equilibra/ lava// a lágrima é potência/ no recôndito do peito/ é ponto de apoio/para alçar alavanca// a lágrima guardada/ transformada em mágoa/ é veneno: mata// a lágrima contida/ deliberadamente convertida – vertida/ em ato:/ a lágrima é lava". Este poema indica a busca da autora por aquilo que movimenta-se do interior para o externo – lágrimas exemplificam a investigação artística de Priscila Prado. Outro momento de excelência de Otsus é um breve poema, há outros, m

Viagem para o outro lado

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Tom

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Milagres de Jesus | Adão Iturrusgarai

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Do talento do Alvaro Posselt

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Persigo São Paulo

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Ânimo anima!

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Poison Heart

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Forte apache

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Hoje tem Forte apache (Companhia das Letras, 2018), do Marcelo Montenegro: A poesia do Marcelo Montenegro dialoga com cinema, prosa, letra e melodia de canções, dramaturgia, incluindo uma atividade fundamental para qualquer encenação, nem sempre aplaudida, enfim – "Memórias de um operador de luz": "Ao descobrir que se tratava/ do iluminador, a mulher/ elogiou a luz do espetáculo./ Ele agradeceu timidamente/ enquanto ela concluía:/ '... a gente nem percebe/ quando a luz muda'./ E isso – especificamente/ isso – abriu no iluminador/ um sorriso por dentro:/ mal sabe ela – e é vital/ que não saiba – o quanto/ ele mexe na luz, para que/ pareça que ela não muda." Publicada em 2018, a obra reúne 3 livros do autor, Forte apache (2017) – título do qual foi transcrito "Memórias de um operador de luz", Garagem lírica (2012) e Orfanato portátil (2003). Cada poema de Marcelo Montenegro traz pelo menos uma imagem inesquecível – ou inesperados que ten

Nos Bailes Da Vida

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Viva a Maria Valéria Rezende!

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Cronos

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  "Não é o tempo que voa. Sou eu que vou devagar." Helena Kolody (1912-2004)

Sentado à beira do caminho

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Baby

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Shakespeare, Sonetos e Canções - Completo

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Tudo pronto para o fim do mundo

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  Hoje tem Tudo pronto para o fim do mundo (Editora 34, 2019), de Bruno Brum: Revisito, talvez pela quarta ou quinta vez, os poemas deste livro e não encontro a definição que gostaria de enunciar. Desde a primeira leitura, a impressão – que continuamente se insinua – é a de que o autor é hábil em recriar a oralidade. Há exemplos para confirmar o que se esboça anteriormente, como o poema "Jovem": "Jovem deixa óculos em museu/ e visitantes pensam que é obra de arte.// Jovem deixa obra de arte em museu/ e visitantes pensam que perderam os óculos.// Jovem recolhe óculos de museu/ e visitantes pensam qualquer outra coisa.// Jovem, colabore." Outra potência na recriação da oralidade é "A gôndola mágica": "Eis a gôndola mágica:/ é idêntica a uma comum,/ só que mágica." Mas é insuficiente e um tanto atabalhoado afirmar que os poemas de Bruno Brum, especialmente "Jovem" e "A gôndola mágica", apenas reinventam a oralidade

Follow You Follow Me

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XVII | Do trapézio e outras cousas | Memórias póstumas de Brás Cubas, do Machado de Assis

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  ... Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil.          – Desta vez, disse ele – vais para a Europa; vais cursar uma Universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno.          E como eu fizesse um gesto de espanto:          – Gatuno, sim senhor; não é outra cousa um filho que me faz isso...          Sacou da algibeira os meus títulos de dívida, já resgatados por ele, e sacudiu-mos na cara.          – Vês, peralta? É assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Pensas que eu e meus avós ganhamos o dinheiro em casas de jogo ou a vadiar pelas ruas? Pelintra! Desta vez ou tomas juízo, ou ficas sem cousa nenhuma.          Estava furioso, mas de um furor temperado e curto. Eu ouvi-o calado, e nada opus à ordem da viagem, como de outras vezes fizera; ruminava a ideia de levar Mar

Alabama Song

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All Night Long (All Night)

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Capaz de tudo

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Assim somos

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  Hoje tem Assim somos (Kotter Editorial, 2021), de Tomás Eon Barreiros: O autor conhece (praticando) a teoria do iceberg, elaborada por Ernest Hemingway, para quem apenas parte da história deve aparecer no enredo. Ou seja, nem tudo, ao contrário, precisa estar em evidência em uma breve narrativa – e dessa maneira podemos ler e apreender Assim somos , de Tomás Eon Barreiros. "José Antônio Ferreira" recria aquela estratégia de apresentar simultaneamente dois percursos, neste caso, personagens que habitam uma mesma cidade enfrentam problemas semelhantes – eles não se conhecem, um nunca teve acesso ao poder do dinheiro, o outro tem quase tudo em excesso. No autoexplicativo, já no título, "A vista dos pontos", há duas versões para um mesmo fato: o fragmento "Ele" traz a percepção de um homem, e a versão de uma mulher é narrada em "Ela". O autor também parece seguir aquela recomendação de que o conto deve surpreender leitoras e leitoras, es

Oficina de literatura com André Sant'Anna

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Taí

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Quimeras

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Agora eu sei

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