Dois poemas do Luiz Antonio Solda
a vida passa assim:
na metade
já estamos no fim
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é preciso que se morra
mas que se morra aos poucos
devagar
dentro do horário
com cautela
sem onerar o erário
é preciso morrer
na disciplina protocolar
parar de respirar
sem nenhum comentário
morrer
é muito particular
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