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Mostrando postagens de outubro, 2020

Não pararei de gritar

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Leio e recomendo Não pararei de gritar , poemas reunidos  de Carlos de Assumpção.

Little Wing

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Vai chover

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Indistintamente

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Retorno

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Always With Me, Always With You

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Pô, amar é importante!

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Persigo São Paulo

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Chamegá

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Botar banca na Barão

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  Estou na Barão do Rio Branco, entre a XV e a Marechal, para assumir uma banca.   Tenho a chave, abro, fecho a porta e sigo pela XV. O negócio pode me viabilizar financeiramente e, sei, também posso colocar meus livros à venda.   Paro em um café, bebo um puro sem açúcar e observo. Pessoas compram e leem jornais, circulam com jornais nas mãos e embaixo do braço.   Volto a caminhar na XV, estou contente, talvez feliz, a banca é minha, mas não vou mostrar os dentes em público.   O Caetano Veloso atravessa a XV, pela Doutor Faivre, e segue em direção ao Teatro da Reitoria. Usa sobretudo ou capa branca parecida com a que o Chico Buarque veste na foto da capa do álbum  Francisco , de 1987.   O Caetano vai cantar? Ou participa de um debate? Segura um jornal em uma das mãos. Se ele caminhar pela XV, e passar pela Barão, quem sabe entre na minha banca – posso oferecer meus livros a ele, por que não?   Estou na XV confuso e a confusão começou quando vi o Caetano Veloso n

Que Tal o Impossível?

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Grude

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Eu Tenho Medo

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Anteontem (Melô da U.T.I.)

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Your Love

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Sexta edição de Às vezes, aos domingos com Andréia Carvalho Gavita e Alvaro Posselt

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Anão de três pernas

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  Quando surge, o anão de três pernas até parece interessante, mas em seguida torna-se insustentável. Ou a palavra seria insuportável? Não lembro, nem mesmo quem pela primeira vez me falou sobre o impacto do anão de três pernas – talvez tenha sido aquele poeta, o que viajou há quase vinte anos.   O poeta, sim, ele falava sobre o impacto de um anão de três pernas, que não precisa ser anão nem ter três pernas. Anão de três pernas, aquele poeta repetia, representa algo exótico, inédito no contexto. Um texto literário, por exemplo, radicalmente experimental, sem enredo, apresentado em meio a narrativas aparentemente convencionais – convencionais mas com linguagem, potentes.   Em meio a potentes narrativas consideradas convencionais, o texto experimental (sem enredo), enfatizava aquele poeta, poderia se destacar conquistando aplausos, prêmios, tantos troféus. Até tendência, veja só, o diferente estabeleceria. Mas, o poeta não deixava de advertir, uma vez conhecido, talvez copiado e

Hoje!

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Trem, o décimo oitavo romance de Guido Viaro

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Às vezes, aos domingos no CabezaNews

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  "Às vezes, aos domingos" em destaque no CabezaNews, o portal de notícias de Foz do Iguaçu. Neste domingo, 18, acontece a quinta edição do projeto com Jaqueline Conte e Jô Bibas a partir das 17 horas no Instagram @jobibas.  Se quiser leia a reportagem publicada no CabezaNews. Ou confira a seguir o conteúdo: Neste domingo, 18 de outubro, Jaqueline Conte e Jô Bibas participam da quinta edição de “Às vezes, aos domingos”, projeto em que que dois escritores, ou duas escritoras, paranaenses conversam sobre literatura e cultura. O bate-papo pode ser acompanhado, gratuitamente, no Instagram @jobibas a partir das 17 horas.   Elas devem conversar sobre processo criativo, diálogo com leitores e obras favoritas. “Temos muito em comum: o interesse pela literatura infantil, a produção de histórias, o tráfico de palpites, e o essencial desejo de formar leitores. Dessas tangências todas só pode brotar boa conversa”, diz Jô Bibas.   “Às vezes, aos domingos” pode, por que não?, ser d

Às vezes, aos domingos no BemParaná

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  O BemParaná, por meio do Barulho Curitiba, destaca "Às vezes, aos domingos", que neste domingo, 18, traz Jaqueline Conte e Jô Bibas. É a quinta edição do projeto, a partir das 17 horas, no Instagram @jobibas. Se quiser confira a matéria publicada no Barulho Curitiba do BemParaná. Ou leia a seguir o conteúdo: Jaqueline Conte e Jô Bibas são as convidadas da quinta edição de “Às vezes, aos domingos”, bate-papo sobre literatura que acontece neste domingo, 18 de outubro, a partir das 17 horas no Instagram @jobibas. Elas devem conversar sobre processo criativo, diálogo com leitores e obras favoritas. “Temos muito em comum: o interesse pela literatura infantil, a produção de histórias, o tráfico de palpites, e o essencial desejo de formar leitores. Dessas tangências todas só pode brotar boa conversa”, diz Jô Bibas. “Às vezes, aos domingos” pode, de fato, ser definido a partir das observações de Jô Bibas: é um encontro entre duas vozes, geralmente autores ou, no caso deste próximo

Sampa Midnight

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Eldorado

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Vamos nessa

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De olhos bem fechados

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  Patrícia entra na loja. Um dos funcionários, o Jean, pergunta em que pode ajudar. A engenheira diz que recebeu solicitação por e-mail para atualizar pessoalmente informações no sistema. Jean comenta que ela será a próxima a ser atendida. Patrícia sorri, permanece em pé e, em menos de cinco minutos, outro funcionário, o Lucas, pede para a cliente seguir até uma estação de trabalho, onde tem um computador em cima de uma mesa e duas cadeiras, em uma das quais Patrícia senta.   Philip, outro vendedor, chama Lucas, que levanta e diz para Patrícia:   – Já vou te atender.   Lucas vai até a estação de trabalho em que Philip atende outra cliente, e os dois colegas de trabalho conversam por dois ou três minutos.   Patrícia observa a loja. Oito, nove, dez, onze, mais, quatorze, quinze, outras, são vinte e cinco estações de trabalho.   Lucas retorna e, antes de sentar, afirma:   – Agora eu vou te atender.   Patrícia conta que recebeu mensagem solicitando que ela atual

Agora É Que São Elas

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Às vezes, aos domingos no Curitiba de Graça

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  "Às vezes, aos domingos" em destaque no Curitiba de Graça. A próxima edição tem como convidadas Jaqueline Conte e Jô Bibas, e acontece neste domingo, 18, a partir das 17 horas no Instagram @jobibas. Se quiser, leia a reportagem publicado no Curitiba de Graça. Eis o conteúdo: As autoras paranaenses Jaqueline Conte e Jô Bibas são as convidadas da próxima edição de “Às vezes, aos domingos”, projeto idealizado pelos escritores curitibanos Guido Viaro e Marcio Renato dos Santos. O bate-papo, onde uma faz uma entrevista com a outra, será em 18 de outubro, a partir das 17 horas, no Instagram @jobibas. “Às vezes, aos domingos” surgiu quando Guido Viaro sugeriu a Marcio Renato dos Santos: vamos fazer uma live? Ele não apenas aceitou, mas propôs uma série, sempre com dois autores ou autoras paranaenses, no Instagram de um(a) do(a)s convidado(a)s, com apoio da  Soma de Ideias  e da  Tulipas Negras . “O nome, em alguma medida, explica o projeto: são encontros que acontecem às vezes, ne

As escritoras Jaqueline Conte e Jô Bibas no projeto "Às vezes, aos domingos"

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  Jaqueline Conte e Jô Bibas são as convidadas da quinta edição de “Às vezes, aos domingos”, projeto meu e do Guido Viaro. O bate-papo com as duas autoras acontece em 18 de outubro, a partir das 17 horas, no Instagram @jobibas. Processo criativo, diálogo com leitoras e leitores e obras favoritas são alguns dos temas do encontro literário, que ainda prevê a leitura de fragmentos autorais. Jaqueline Conte é jornalista, pesquisadora e escritora. Doutoranda em Materialidades da Literatura pela Universidade de Coimbra, é mestra em Estudos de Linguagens pela UTFPR. Ela é autora dos livros infantojuvenis “Na casa amarela do vovô, Joaninja come jujubas” (MercadoLivros, 2016), “Passarinho às Oito e Pouco” (Insight, 2019) e “Os Jornais de Geraldine” (Arte & Letra, 2019). Integra o Núcleo Gestor do Coletivo de autores Era Uma Vez. Josiane Mayr Bibas (Jô Bibas) é fonoaudióloga e empreendedora social. Há 8 anos fundou e coordena a Freguesia do Livro, que faz livros chegarem livremente a q

Repolho sai de cena

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  Acordo e é tão bom estar, de fato, acordado. Escapo de um pesadelo com enredo absolutamente assustador, prefiro até esquecer. Meu coração bate tanto, não desacelero. Dormindo ou acordado, tanto faz, sigo tenso o tempo todo.   Então, em frente ao Café Pequeno, vejo a Escuta. Olho para a calçada, quero evitar contato visual, mas ela me vê e pronuncia em voz alta o meu nome: Repolho!   Foram sete, ou mais?, minutos que demoraram para passar.   Perguntou o que ando fazendo e, evidentemente, desconfiei que se referia ao crime que cometi semana passada. Eu disse estar atrasado, a Escuta queria saber se era para um encontro, comentei que tinha compromisso e ela falou cuidado para não se comprometer, o que me deixou ainda mais noiado.   Estou na Praça Glú-glú-ié-ié e quase fico tranquilo por não encontrar conhecidos. Mas se não identifico nenhuma pessoa, alguém pode estar observando os meus passos, o que não é nada bom, ao contrário.   Sigo por ruas ao acaso, aparentement

Pico na veia

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  "Guido Viaro, uma rua barulhenta de Curitiba. Mestre Poty, uma Praça Tiradentes às cinco da tarde, florida de mocinha, maníaco sexual, pombo branco em revoada. E eu, mal de mim, esse perdido beco sem saída atrás da Catedral." Fragmento em Pico na veia (2002), de Dalton Trevisan.

Fluxo

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  O Fluxo morreu. A notícia é com­partilhada no Face e em blogs de ami­gos e amigas dele. Por enquanto, nin­guém fala sobre a causa, apenas o fato é lamentado. O Fluxo tinha quarenta e nove anos.   Nos comentários divulgados em re­des sociais, conhecidos repetem que o Fluxo era bom em tudo, inclusive em elaborar considerações maldosas. Mas, os amigos afirmam, ele sabia conversar, escrever, desenhar, surfar, tocava piano e conhecia jazz, música clássica, MPB, cinema norte-americano, literatu­ra japonesa, inglesa, francesa, brasileira e paranaense.   Já as amigas ressaltam que o Fluxo era um sujeito incrível, gentil e sedutor, delicado inclusive com as ex-namoradas, com quem seguia dialogando mesmo após o fim da relação.   Uma ex, a Monalisa, salientou que o Fluxo tinha qualidades, muitas, inclu­sive por não cozinhar, na opinião dela, tendência que estraga os homens no tempo presente.   Xarlí e Bitola entram, neste momen­to, em um dos quartos do Pop Rock, um hotel de alta