Otto Leopoldo Winck lança o seu segundo romance no Patuscada, em São Paulo, no dia 30 de novembro
Otto Leopoldo Winck autografa o seu segundo
romance, Que fim levaram todas as flores,
no
dia 30 de novembro (sábado), a partir das 19 horas, no Patuscada Livraria, Bar
& Café, na Rua Luís Murat, 40, em São Paulo. Publicada
em parceria pelas editoras Patuá, de São Paulo, e Kotter, de Curitiba, a obra tem
294 páginas e custa R$ 64,90. A entrada é franca.
Romance histórico, Que fim levaram todas as flores problematiza os encontros e
desencontros de três amigos, Ruy, Adrian e Elisa, que se tornam adultos no
final da década de 1960, inicialmente em uma cidade do interior do Paraná e
depois em Curitiba. A narrativa chega ao século 21, com os impactos da passagem
do tempo na sociedade e na trajetória dos personagens.
O poeta Tarso de Melo afirma que, se a poesia de
Otto Leopoldo Winck já o havia tocado, “pela forma como retira sua força de uma expressão clara”, no
romance Que fim levaram todas as flores
ele, Tarso de Melo, encontrou uma prosa de fluência incrível, que o fez saltar
rapidamente por dezenas de páginas. “Além das qualidades da prosa do Otto, deve
ter sido também o cenário: costurando múltiplas referências reais ao enredo
ficcional, o romance nos leva para Curitiba em 1968, tempo de sonhos,
pesadelos, enfrentamentos, numa cidade cinzenta que, meio século depois, está
no centro das atenções políticas, quando são outros – e tão mesmos – nossos
sonhos, pesadelos, enfrentamentos”, comenta Melo, autor dos livros Poemas 1999-2014 (2015) e Íntimo desabrigo (2017).
A escritora Marcia Denser, no texto de orelha do
romance, observa que a geração dos anos 60, recriada por Otto Leopoldo Winck,
foi aquela que precisou romper totalmente com o passado e a tradição, ao mesmo
tempo em que também foi a última que sonhou com a utopia absoluta. “O sonho foi
breve, mas enquanto durou – um presente eternamente grávido de todo o futuro
possível – ele [o sonho] foi bem real”, afirma Denser, autora de Tango
fantasma: contos (1976) e Caim: sagrados laços frouxos (2006).
Resultado de um trabalho rigoroso com a linguagem e
a estrutura narrativa, Que fim levaram todas as flores flerta, por meio
de uma estratégia original, com a meta e a autoficção. O romance dialoga com diversas obras e também com
o amplo arco cultural que perpassa os anos 60: da Jovem Guarda à Tropicália, de
Marcuse ao Livro vermelho, do existencialismo ao movimento hippie, de
Bob Dylan a Geraldo Vandré.
“A escolha de Otto é o grande painel com os rumos
do pensamento e dos movimentos da época”, sintetiza Marcia Denser, que não
deixa de advertir: “Um aviso ao leitor: você não vai conseguir parar de ler”.
O autor
Otto Leopoldo Winck nasceu no
Rio de Janeiro (RJ) em 1967. Após breve temporada em Porto Alegre, radicou-se na
capital do Paraná em 1982. Doutor e mestre em Estudos Literários pela
Universidade Federal do Paraná, em 2006 foi vencedor do prêmio da Academia de
Letras da Bahia com o romance Jaboc,
publicado em 2007 pela editora Garamond. Em 2012 foi o vencedor do Prêmio
Governo de Minas Gerais de Literatura, na categoria poesia, e em 2017 lançou
pela Editora Appris o ensaio Minha pátria
é minha língua: identidade e sistema
literário na Galiza – resultado de sua pesquisa de doutorado. Em 2018 a
Kotter Editorial publicou Cosmogonias,
a sua produção poética dos últimos cinco anos.
Leciona na Pontifícia
Universidade Católica do Paraná e no programa de pós-graduação stricto sensu da Uniandrade, em
Curitiba.
Serviço:
Lançamento de Que fim levaram todas as flores, (Patuá/Kotter), romance de Otto
Leopoldo Winck, 294 páginas, R$ 64,90.
Data: 30 de novembro (sábado), a partir das 19
horas.
Local: Patuscada Livraria, Bar & Café, na
Rua Luís Murat, 40, em São Paulo (SP).
Entrada franca.Foto do autor: João Debs.
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