Solidão
“Antes
de se deitar, quem sabe o marido soprou o lume. Ou o camundongo afundou o
pavio, bebe gulosamente o azeite? Agora roía o silêncio: alguém alerta no
mundo. Rói, meu ratinho, é a súplica da mulher. Nada contarei ao homem. Ele o
prenderia na ratoeira, me deixava só. Rói, ratinho. Rói, por favor.”
Fragmento
de “Às três da manhã”, narrativa de Dalton Trevisan.
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