Cassionei Niches Petry publicou, no blog Uma Biblioteca na Cabeça , resenha de meu mais recente livro de contos, Maestro sem orquestra (Máquina de Escrever, 2024), confira: Mais um pequeno grande livro desse notável escritor que é Marcio Renato dos Santos. Desde Minda-Au (2010), o primeiro de mais de dez livros publicados (já escrevi sobre alguns deles aqui , aqui , aqui e aqui ), o contista nos oferece uma prosa minimalista, em que o não-dito é o mais importante. Em Maestro sem orquestra (Editora Máquina de Escrever, 80 páginas), são flashes do cotidiano, instantâneos da vida, imagens tiradas e reveladas por um fotógrafo sem máquina fotográfica. Como atesta o trecho da epígrafe do livro, buscada no conto “Apocalipse de Solentiname”, de Julio Cortázar, são “fotos para a posteridade”. Sempre busco, ao ler a obra do Marcio, um fio condutor. Pensei que seria a música, por causa do título. Logo percebi, no entanto, que seria a fotografia, pelo menos em contos como “Rosto imóvel